“De ti lembro de tudo detalhado...
Preso em teu fulgor não me fartei em vê-la.
Como acontece a alguém que fita um sol dourado.
E depois vê em tudo um círculo encarnado:
tal eu, quando não estás e o meu sol é posto, vejo,
em tudo o que vejo, o brilho do teu rosto.
Eu te amo, sufoco, ardo, perco o sizo.
Teu nome fica em meu peito como um gizo.
E já que tremo de amor o gizo toda hora sempre o teu nome soa, Roxane,
como agora.”
(Cyrano-Bergerac)
Preso em teu fulgor não me fartei em vê-la.
Como acontece a alguém que fita um sol dourado.
E depois vê em tudo um círculo encarnado:
tal eu, quando não estás e o meu sol é posto, vejo,
em tudo o que vejo, o brilho do teu rosto.
Eu te amo, sufoco, ardo, perco o sizo.
Teu nome fica em meu peito como um gizo.
E já que tremo de amor o gizo toda hora sempre o teu nome soa, Roxane,
como agora.”
(Cyrano-Bergerac)
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