"Essa distância que me pune
O tempo que arranca minha pele.
É como um grito angustiado,
Um sopro da solidão,
É como um grito angustiado,
Um sopro da solidão,
Uma voz que rasga em meu peito,
Mais um rosto que se oculta,
Esse relógio contra mim,
Esse relógio contra mim,
Das horas que atrasam,
Dos minutos que não passam,
E a permanência da solidão.
E corre o dia tão amargo
E a permanência da solidão.
E corre o dia tão amargo
Onde um furacão leva qualquer sinal do seu sorriso
Este escuro quando há sol,
Do sozinho incoerente.
Me escorre das mãos essa vontade,
Me foge dos olhos as lágrimas
Se meus pulsos parassem essa força
Uma doutrina que se apagou
Um dia que se esqueceu de acabar.
Qual é a verdadeira punição?
Me arrancaram do meu corpo
Me partiram ao meio
Me deixei tão só.
A sua ausência devora minha alma.
Este escuro quando há sol,
Do sozinho incoerente.
Me escorre das mãos essa vontade,
Me foge dos olhos as lágrimas
Se meus pulsos parassem essa força
Uma doutrina que se apagou
Um dia que se esqueceu de acabar.
Qual é a verdadeira punição?
Me arrancaram do meu corpo
Me partiram ao meio
Me deixei tão só.
A sua ausência devora minha alma.
A tua ausência,
Minha alma..."
Letra: Emile Lira
Música: Flávio Guerra (Ladrões Engravatados)
Do caraaaalho!
Não há o que se dizer, apenas sentir, ouvir, ou solitariamente gozar de um ausente amor...
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