quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Quando Sua Ausência Devora Minha Alma"


"Essa distância que me pune
O tempo que arranca minha pele.
É como um grito angustiado,
Um sopro da solidão,
Uma voz que rasga em meu peito,
Mais um rosto que se oculta,
Esse relógio contra mim,
Das horas que atrasam,
Dos minutos que não passam,
E a permanência da solidão.
E corre o dia tão amargo
Onde um furacão leva qualquer sinal do seu sorriso
Este escuro quando há sol,
Do sozinho incoerente.
Me escorre das mãos essa vontade,
Me foge dos olhos as lágrimas
Se meus pulsos parassem essa força
Uma doutrina que se apagou
Um dia que se esqueceu de acabar.
Qual é a verdadeira punição?
Me arrancaram do meu corpo
Me partiram ao meio
Me deixei tão só.
A sua ausência devora minha alma.
A tua ausência,
Minha alma..."

Letra: Emile Lira
Música: Flávio Guerra (Ladrões Engravatados)
Do caraaaalho!
Não há o que se dizer, apenas sentir, ouvir, ou solitariamente gozar de um ausente amor...

domingo, 25 de janeiro de 2009

Musicalidade, dendê e Bahia!

Ao som de Emerson Nogueira começava mais uma divina noite!
Estávamos a caminho do Terreiro de Jesus (no Pelô), onde seria o grande show do Alceu. "E pelas ruas que andei procurei, procurei, procurei te encontrar” e tanto é que encontrei lembranças tuas que passavam ali a serem minhas. Redescobri uma Bahia de cores, ladeiras, cheiros e gente, muuita gente feliz com o simples modo de vida que leva, e o lugar errado tornou-se o lugar exato pra isso. Agora sei que tenho sangue e orgulho paulista, mas alma de baiana. Lá estavam também estudantes da UNE muito bem organizados para reescreverem uma nova história do nosso país mostrando sua real importância e em busca de seus devidos direitos com a ajuda da arte. Logo que chegamos à beira da praia do Jardim de Alah, curtimos o som de uma banda muito boa, cujo nome ainda não sei, mas que contagiou a todos com seu mix de remix e Nação Zumbi. O show de Alceu Valença foi divino! A chuva “acabou” com nossa festa, mas não com nossa boa energia.